terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Jogos violentos e disfunções cerebrais podem estar ligados
Um estudo lançado pela Radiological Society of North America aponta que a violência nos games está ligada a disfunções cerebrais, enquanto profissionais da saúde na Austrália já consideram oficialmente uma doença mental o vício à Internet e games.
Mesmo não sendo definitiva as opiniões, se os jogos eletrônicos forem considerados uma ameaça, eles podem sofrer diretamente com uma menor participação no mercado.
Se os pais considerarem jogos impróprios e realizarem uma espécie de "boicote" ao mercado neste nicho, é possível que haja uma crise no mundo dos games, caso estudos deste tipo prossigam.
Um estudo recente ta RSNA contou com 22 participantes, sendo eles jovens e do sexo masculino, entre 18 e 29 anos. Metade deles foram instruídos a jogar 10 horas de jogos violentos por uma semana. Já na semana seguinte, eles deveriam parar de jogar, repentinamente. A outra metade foi instruída a jogar pelo período de duas semanas, mas sem jogos violentos. Os resultados indicaram que, para o grupo dos jogos violentos, há uma atividade menor no lobo frontal da parte esquerda do cérebro em testes emocionais, assim como no córtex.
A questão traz diversos temas a serem abordados e, principalmente, nos trás de volta a ideia antiga de negatividade implicada aos jogos eletrônicos. Enquanto, assim como o cinema, os games se tornaram um produto de consumo em massa, a cada ano estudos ou aplicações a "doenças patológicas" podem também prejudicar este mercado.
De qualquer forma, os jogos violentos estão longe de serem extintos, uma vez que nenhum estudo, pesquisa ou argumento científico, até agora, provou de fato que eles oferecem uma ameaça às pessoas.
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